Os inícios
Em março de 2002, o sacerdote Pe. Delton Alves de Oliveira Filho, recém-ordenado (26/08/2011), foi enviado como vigário paroquial da nova paróquia da Diocese de Uruaçu em Goianésia: Paróquia Sagrado Coração de Jesus. O pároco (hoje, Dom José Francisco) e seu vigário tinham de começar a paróquia num desafio grandioso: transformar a então capela do bairro Carrilho em paróquia.
O Grupo das 5 – Semente que originou a comunidade
Um dos grandes desafios que se impuseram ao Pe. Delton, era o acompanhamento dos jovens. Depois de várias tentativas naufragarem, surgiu a ideia de formar um pequeno grupo de jovens para que pudessem multiplicar a formação, gerando grupo de jovens mais assíduos ao Evangelho e às atividades paroquiais. Muito atarefado com os afazeres de vigário e professor no Instituto de Filosofia do Seminário Diocesano, o único horário disponível para o Pe. Delton seria aos sábados, 5h da manhã. O convite foi feito. A ideia de ‘madrugar’ para rezar estimulou e desafiou jovens. Surgiu então o primeiro ‘grupo das 5’. Duas dezenas de jovens caminharam sob a orientação do padre Delton. Todo sábado: adoração, formação, missa. Aproveitaram a missa paroquial para concluir a formação semanal que durou aproximadamente 9 meses. Outros grupos seguiram o mesmo modelo. Ao longo desse período, quase uma centena de jovens passaram pela experiência. Alguns não chegaram a concluí-la, outros foram tão ajudados que pediram ao padre Delton algo ‘mais profundo’. Eram jovens do primeiro grupo. Após o período de ‘catecumenato’, queriam aprofundar o conhecimento e a experiência. É graças a esse pedido que, mais tarde, começaram a selar uma amizade e acompanhamento – direção espiritual – que culminou num primeiro núcleo de pessoas comprometidas com o evangelho. Padre Delton nunca pensou em fundar comunidade. O que ele fazia – em seu pensar – era sua obrigação de diretor espiritual: acompanhar, formar na fé, partilhar a vida. Sem perceberem, estavam com um ‘livrinho’ que reunia os compromissos diários, semanais e mensais que juntos se decidiram cumprir. Mal sabiam que aquele ‘livrinho’ seria o primeiro exemplar da ‘regra de vida’ que, hoje atualizada, rege o interno da comunidade Coração Fiel.