A vida Consagrada e a Eucaristia

Qualquer ateu que se atreva a estudar a religião Católica, perceberá que ela se distingue absurdamente das outras realidades de fé ao longo do tempo e em todo o mundo. Nenhuma fé, além da nossa, consegue aceitar que um ‘Deus se faça alimento’. O Deus que nós exaltamos se humilha a ponto de deixar-se mastigar e engolir.

Deus que se faz Eucaristia! Essa invenção extraordinária de Nosso Senhor Jesus Cristo: a Eucaristia, é o elemento mais característico da particularidade da nossa fé. Nós Adoramos a Deus. Nós exaltamos a grandeza de Deus. Mas nós também o comungamos (comemos!). Essa verdade escandalizou o Demônio!

Por qual razão Nosso Senhor quis deixar-nos a Eucaristia? Não seria para outra coisa senão para ‘ficar’ conosco. Participar de todos os momentos da nossa vida. Assim como não podemos sobreviver sem nos alimentar, nossa alma também tem necessidade – tem fome e sede – de Deus, conforme cantam os salmos bíblicos.

Da mesma forma há quem se descubra necessitado da Eucaristia num sentido mais amplo. Não apenas pela questão da ‘sobrevivência espiritual’, mas também como razão de existência. Na história da Igreja a existência de homens e mulheres que dedicam sua vida a Deus coincide num ponto: todos estes ‘consagrados’ a Deus, querem ‘permanecer’ Nele. É exatamente por causa disso que todo consagrado (a) não conseguiria manter-se ‘consagrado’ sem um vínculo profundo, perene e diário com a Santíssima Eucaristia.

É assim desde o início da nossa história como comunidade. É assim desde o início da minha caminhada como homem de Deus. Me recordo que por muitas vezes me recolhi diante do Santíssimo Sacramento no início da vida como seminarista. Foi por isso que na gênese do acompanhamento dos jovens eu os introduzi neste hábito: estar diante de Jesus Sacramentado. Mal sabia que seria assim que a nossa comunidade nasceria. É por isso que hoje, todo consagrado da nossa comunidade encontra socorro, proteção e motivação colocando-se aos pés de Jesus-Hóstia.

Proponho a você fazer essa experiência de se recolher diante do Senhor. Mesmo que você o faça por poucos minutos. Mas experimente dedicar-se à essa prática: a Adoração!

 

Pe. Delton Filho

Fundador da Comunidade Coração Fiel

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