No Angelus deste domingo, Dia Mundial dos Pobres, o Papa falou sobre a escolha entre as coisas passageiras e a Palavra que é eterna. “Basear a própria vida na Palavra de Deus não é fugir da história, mas mergulhar nas realidades terrenas para torná-las sólidas, para transformá-las com o amor, imprimindo nelas o sinal da eternidade, o sinal de Deus”
No Angelus deste domingo (14/11), Dia Mundial dos Pobres o Papa Francisco falou sobre a passagem evangélica de Marcos que anuncia: “O sol escurecerá, a lua não dará mais sua luz, e as estrelas cairão do céu” (Mc 13, 24-25)”. Podemos ficar pasmos ao ler disse o Papa, mas explica, o Senhor quer que entendamos que tudo neste mundo, mais cedo ou mais tarde, passa. Mesmo o sol, a lua e as estrelas que formam o “firmamento” estão destinados a passar. Em seguida no versículo 31 Jesus diz o que não passará: “As minhas palavras não passarão”.
Portanto afirmou Francisco:
De fato, advertiu o Papa, “as palavras do Senhor, embora belas, vão além do imediato e exigem paciência. Somos tentados a nos agarrar ao que vemos e tocamos e que nos parece mais seguro. Mas isto é um engano” continuou, porque elas passarão. A este ponto Francisco alerta para que a vida não seja construída sobre a areia. “O discípulo fiel, para Jesus, é aquele que funda sua vida sobre a rocha, que é sua Palavra”, concluiu.
O coração palpitante da palavra de Deus: caridade
Para construirmos nossa casa sobre a rocha devemos nos perguntar:
Francisco recorda que a pessoa generosa constrói o Céu sobre a terra, pode ser que “não tenha visibilidade”, mas o que ela faz não será perdido, porque “o bem nunca se perde, permanece para sempre”. E nos perguntamos: em que estamos investindo nossas vidas? Nas coisas que passam ou as que permanecem para sempre? Devemos recordar, disse: “A Palavra de Deus hoje nos adverte: o cenário deste mundo vai passar. E somente o amor permanecerá”. Encorajando o Papa afirmou:
As escolhas
Por fim o Papa concluiu suas palavras com um conselho de Santo Inácio de Loyola para fazer as escolhas importantes:
“Antes de decidir, imaginemos que estamos diante de Jesus, como no fim da vida, diante d’Aquele que é amor. Pensando em nós mesmos ali, em sua presença, no limiar da eternidade, tomemos a decisão para o hoje. Pode não ser a mais fácil, a mais imediata, mas será a decisão boa“.