Num telegrama assinado pelo Cardeal-Secretário de Estado, Pietro Parolin, Francisco expressa a sua proximidade espiritual para com a diocese de Ordo e reza pela conversão dos corações de quem realizou o massacre na Solenidade de Pentecostes.
Um ataque “horrível”, pelo qual o Papa ficou “profundamente entristecido”. Estas são as primeiras palavras do telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, com o qual o Papa Francisco se dirige a Dom Jude Ayodeji Arogundade, bispo de Ondo, diocese à qual pertence a Igreja de São Francisco em Owo, local do violento ataque em que dezenas de pessoas, incluindo duas crianças, perderam a vida. Dezenas de fiéis ficaram feridos.
O Pontífice assegura a sua “proximidade espiritual a todos os afetados por este ato de violência indescritível”, “encomenda as almas dos mortos à misericórdia de Deus” e “implora cura e consolação divina aos feridos e aos que choram”.
A oração de Francisco é “pela conversão daqueles que estão cegos pelo ódio e pela violência, para que possam escolher o caminho da paz e da justiça”.
O telegrama dirigido ao bispo de Ondo se conclui com “as bênçãos divinas do conforto e da força”, com um convite dirigido aos fiéis para continuarem a viver a mensagem evangélica “com fidelidade e coragem”.
Os detalhes do ataque ainda estão sendo esclarecidos, mas já no domingo a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou a primeira reação do Pontífice assim que tomou conhecido do ocorrido. “O Papa Francisco reza pelas vítimas e pelo país, dolorosamente afetado num momento de celebração, e confia ambos ao Senhor para que Ele possa enviar o Seu Espírito para os consolar”, lê-se na nota assinada pelo diretor, Matteo Bruni.