“Nós experimentamos muita boa vontade e interesse, muitos cazaques só vieram a conhecer a Igreja católica durante os preparativos para esta importante viagem. Os próprios meios de comunicação tiveram que aprender primeiro quem são os católicos para poder relatar”, afirma o padre Leopold Kropfreiter, falando sobre a recente viagem de Francisco ao país asiático, realizada de 13 a 15 de setembro. A atenção ao Papa e sua figura crescia com o passar das horas por parte do povo cazaque, destaca ele
“Foi muito fascinante ver o entusiasmo com que não só os poucos católicos do Cazaquistão se prepararam para a visita, mas também as autoridades do país, que tem uma população muçulmana de 75%.”
É assim que o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias Pontifícias (POM) no Cazaquistão, padre Leopold Kropfreiter, compartilha com a Fides – agência missionária do Dicastério para a Evangelização – sugestões e reflexões que marcaram para ele e para a comunidade católica local, a preparação e depois a realização da recente Viagem Apostólica do Papa Francisco ao Cazaquistão (13-15 de setembro).
“Mensageiros de paz e unidade”, lema da Viagem Apostólica
“Nós experimentamos muita boa vontade e interesse, muitos cazaques só vieram a conhecer a Igreja católica durante os preparativos para esta importante viagem. Os próprios meios de comunicação tiveram que aprender primeiro quem são os católicos para poder relatar”, continua padre Kropfreiter.
“Mensageiros de paz e unidade” foi o lema da Viagem Apostólica, cujo logotipo foi projetado por uma jovem artista católica, Marina Mun, que cresceu em Karaganda, no centro do Cazaquistão, e agora vive em Almaty, no sul do país.
Ao compor o logotipo, a artista usou elementos típicos do Cazaquistão, como o shanyrak, um emblema em forma de cruz que se encontra na parte superior da habitação tradicional do Cazaquistão, o yurt. O shanyrak simboliza a bem-estar, mas também a “casa comum”.
Cruz da paróquia “emprestada” para celebração com o Papa
Pode lembrar aos cristãos o mistério da cruz, sinal do amor redentor de Deus que nos convoca em sua Igreja: “Foi precisamente a cruz – comenta o padre Leopold – que foi central na homilia da missa celebrada pelo Papa em 14 de setembro. A enorme cruz colocada atrás do altar papal hoje retornou à minha paróquia em Korneewka, no norte do Cazaquistão”.
“Em agosto, cerca de um mês antes da visita do Papa, nosso arcebispo Tomasz Peta nos perguntou se poderíamos ‘emprestar’ a cruz para a celebração com o Papa durante sua visita. Agora, nos lembrará para sempre em nossa remota paróquia no norte do Cazaquistão também da visita do Papa ao nosso país”, ressalta ele.
Fonte: Vatican News