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    Fim de semana é marcado pela chegada dos primeiros comboios humanitários à região palestina e reunião entre líderes globais, que declaram apoio a Israel

    A guerra entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas segue se desenrolando no Oriente Médio. Neste domingo, 22, quando se completaram 15 dias do início do conflito, aconteceu uma reunião das forças de segurança israelenses, presidida pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. No mesmo momento, o governo do país anunciou que havia atingido alvos do Hezbollah no Líbano.

    Recentemente, o Irã advertiu Israel e os Estados Unidos, dizendo que a situação no Oriente Médio corre o risco de se tornar incontrolável. Diante disso, Teerã indicou que tem o plano de atacar Israel em todas as frentes, ao passo que Tel Aviv rapidamente respondeu que a contraofensiva será proporcional ao ataque recebido.

    Reunião de líderes globais

    Também foi realizada uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e líderes estadunidenses, da França, da Grã-Bretanha, da Alemanha e da Itália. Durante este encontro, houve um apoio unânime a Israel e ao seu direito de defesa, mas também foi reforçado o respeito pela lei internacional, incluindo a proteção de civis.

    A cúpula pediu ainda a libertação dos reféns que estão sob o poder do Hamas, e uma visita do presidente francês, Emmanuel Macron, a Israel está prevista. Enquanto isso, os primeiros comboios de ajuda humanitária chegaram a Gaza. O presidente norte-americano destacou que havia acordado com Netanyahu “um fluxo contínuo de ajuda para a Faixa”, com a chegada de pelo menos 15 caminhões para transportar necessidades básicas.

    Contudo, ainda que esta ajuda tenha chegado, Israel deixa claro que ela não impactará no desmantelamento do Hamas. O porta-voz do exército israelense, Jonathan Conricus, disse em entrevista que não haverá abertura para trégua em Gaza enquanto houver reféns nas mãos do Hamas.

    Escalada de violência na Cisjordânia

    Enquanto isso, houve aumento da violência no campo de refugiados de Jalazoun, ao norte de Ramallah, na Cisjordânia. O Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina anunciou que dois palestinos morreram e quatro ficaram feridos após confrontos com o exército israelense.

    Fonte: Canção Nova