Nesta segunda-feira, 1º, o Papa Francisco rezou o Regina Coeli junto aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. De uma das janelas do Palácio Apostólico, fez uma reflexão e recitou a oração mariana feita no lugar do Angelus durante o Tempo Pascal, que se estende até a Solenidade de Pentecostes.
O Pontífice destacou, em sua fala, que o Evangelho desta Segunda-feira da Oitava da Páscoa narra a alegria das mulheres pela ressurreição de Jesus, correndo para dizer aos discípulos o que havia acontecido (cf. Mt 28,8-15). “Essa alegria, que nasce do encontro vivo com o Ressuscitado, é uma emoção que transborda, que as impele a espalhar e contar o que viram”, afirmou o Santo Padre.
Ele sublinhou que “compartilhar a alegria é uma experiência maravilhosa, que aprendemos desde pequenos”. Ao exemplificar com experiências felizes que cada pessoa vive ao longo de sua vida, Francisco ressaltou que esses momentos também geram o desejo de compartilhar imediatamente, assim como “aquelas mulheres, na manhã de Páscoa, que vivenciaram essa experiência de uma maneira muito maior”.
“A ressurreição de Jesus não é apenas uma notícia maravilhosa ou o final feliz de uma história, mas algo que muda nossa vida completamente e para sempre”, expressou o Papa. “É a vitória da vida sobre a morte, da esperança sobre o desânimo”, prosseguiu, “Jesus rompeu a escuridão do sepulcro e vive para sempre: sua presença pode iluminar qualquer coisa”.
Alegria todos os dias
O Pontífice enfatizou que, junto ao Senhor, cada dia se torna uma etapa de um caminho eterno. “Cada ‘hoje’ pode esperar um ‘amanhã’, cada fim um novo começo, cada instante é projetado para além dos limites do tempo, em direção à eternidade”, manifestou.
A alegria da ressurreição, acrescentou ainda, não é algo distante, mas “está muito próxima de nós, porque nos foi dada no dia do nosso batismo”. O Santo Padre convidou os fiéis, assim como as mulheres da passagem bíblica, a cultivar em seus corações a alegria, ressaltando que isso somente é viável por meio do encontro com o Ressuscitado:
“Ele é a fonte de uma alegria que nunca se esgota. Portanto, apressemo-nos a buscá-lo na Eucaristia, em seu perdão, na oração e na caridade vivida! A alegria, quando compartilhada, aumenta. Compartilhemos a alegria do Ressuscitado”, concluiu.
Fonte: Canção Nova