No processo de refino de metais preciosos, seja ouro ou prata, acontece a etapa de fundição no fogo, para a purificação e a retirada de impurezas. A fundição aparentemente é brusca, mas é necessária a fim de que o resultado seja um metal puro e valioso. O processo de fortalecimento e amadurecimento de nossa fé é comparado ao refino do ouro e da prata. “pois é pelo fogo que experimentam o ouro e a prata, e aos homens agradáveis a Deus, pelo caminho da humilhação” (Eclo 2,5).
Muitas pessoas dizem que possuem fé, mas quando se encontram em uma situação difícil entram em desespero. Não basta termos fé, é preciso testemunhá-la. Por isso, o Senhor permite as provações, para que nasça um homem puro e precioso! A fé passa pela provação. Conforme diz a palavra de Deus, “se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara tua alma para a provação” (Eclo 2,1). Se meditarmos o Evangelho, vamos perceber que Jesus nunca escondeu que, mesmo sendo discípulos d’Ele, nós teríamos muitas tribulações. “No mundo havereis de ter aflições, coragem, eu venci o mundo” (Jo 16,33).
“A fé pode ser posta à prova(…) As experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa Nova, podem abalar a fé e tornar -se para ela uma tentação. É então que devemos voltar-nos para as testemunhas da fé: Abraão que creu, ‘esperando contra toda esperança’; a Virgem Maria, que na ‘peregrinação da fé’, foi até a ‘noite da fé’ comungando com o sofrimento do seu filho e com a noite do seu túmulo; e tantas outras testemunhas da fé”. (CIC 164-165). A exemplo de Abraão, de Maria, dos apóstolos e dos santos precisamos ser testemunhas da fé, mesmo diante da dor, do sofrimento, da angústia, das aflições, das provações e das tribulações! Ter fé na bonança é fácil! Ser testemunhas da fé no tempo de provação é para os verdadeiros discípulos de Cristo!
Por tudo isso, não reclamemos no tempo de provação de nossa fé! Pelo contrário, louvemos e não recusemos a graça de cada instante. Abramos nossos corações para colher os frutos das provações e tribulações. “ Mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz esperança” (Rm 5, 3-4). Nossa busca pela alegria perfeita passa pela provação da nossa fé, pois, depois de sofrermos a provação, receberemos a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam (cf. Tg 1,12b) .
PROVAÇÕES
VIVA JESUS!
Bom-dia! queridos irmãos.
“Considerai, meus irmãos, ser motivo de grande alegria quando passais por diversas provações.” (Tiago, 1:2.)
Nosso país, e por conseguinte o povo brasileiro, passa por momentos difíceis, que poderíamos equiparar a uma espécie de provação coletiva.
As provações consistem, como sabemos, em pôr à prova nossa constância, nossa perseverança, nossa paciência; são também a dificuldade, o opróbrio, a adversidade que nos cumpre suportar com resignação.
Espiritualmente consideradas, as provações são, porém, motivo de júbilo porque são oportunidades de crescimento. Quando têm caráter expiatório, são o meio de reconciliação com desafetos do passado. De qualquer maneira, as expiações sempre serão meios de elevação e progresso. Devemos ser gratos a Deus por nos proporcionar um novo recomeço.
As provações mostram quem realmente somos e até onde nossa crença tem base real nos nossos sentimentos. Jó é sempre tido como um exemplo, mas uma leitura atenta mostra que ele, na adversidade, foi nada paciente, e muito menos resignado, tendo acusado Deus de injustiça.
O exemplo que ele nos dá é que, quando vencido, volta-se para Deus e humildemente pede a reconciliação com o Todo Misericordioso. Temos sido iguais a ele? Alegres na abastança e sombrios na adversidade? Mas um dia, vencidos no nosso orgulho, nos voltamos para Deus e pedimos perdão e uma nova chance de fazermos certo o que fizemos de errado. E Deus nos abençoa e nos dá novos caminhos de acordo com nosso merecimento e com as necessidades evolutivas.
“A alegria que estimula é irmã da dor que aperfeiçoa.” (Emmanuel, Pão nosso, Cap. 100.)
Conciliar a dor com a alegria deve ser das coisas mais difíceis. De um modo geral, consentimos que essa conciliação seja possível no plano teórico. Aceitá-la, porém, na resignação é bem mais difícil. Alegria e dor. Ninguém as conjugou tão harmoniosamente como Jerônimo Mendonça, o gigante deitado.
“Filho, se aspiras a servir ao Senhor, prepara tua alma para a provação. Endireita o coração e sê constante; não tenhas pressa no momento da adversidade. Aceita tudo o que te acontecer, e nas vicissitudes da humilhação tem paciência. Pois é no fogo que se prova o ouro e é no cadinho da humilhação que se experimentam os que são agradáveis a Deus.” (Eclesiástico 2:1-2.4-5.)
A provação nesse texto seria o resultado da necessidade de provar se o candidato a trabalhador do Senhor é digno desse mister, se tem os valores necessários para servir a Deus. Mas podemos interpretá-lo segundo o Espírito.
Quando nos dispomos a trabalhar juntos do mensageiros de Jesus, somos dotados de maiores forças para lidar com as nossas imperfeições. Portanto, a cruz que carregamos se torna mais pesada, mas de acordo com as forças e o entendimento alargado que o discipulado nos faculta.
A cada passo somos interpelados pelo irmãos que são nossos desafetos, ou que são desafetos do Cristo. A ação deprimente recebida é uma humilhação para nosso orgulho, mas é uma oportunidade de tornarmo-nos mais humildes. Somos provados na humilhação.
Quanto mais humildes, maior compreensão e forças recolhemos do alto. Se pretendemos servir, cumpre que nos humilhemos para que o Senhor cresça.
Editorial-O Consolador
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/provacoes-55252/#ixzz4Ko84Cb6U
PS/ – Saibam todos que dia a dia eu tenho perdido a pouca visão ocular que ainda me resta, e que logo-logo estarei impedido de continuar operando o computador, em prejuízo do nosso trabalho: Contudo mantenho a minha serenidade diante dessa dolorosa provação, por confiar piamente no poder de Deus e nas leis divinas, e também na responsabilidade dos meus irmãos espirituais, que hão de completar a Obra começada; porque já estão conscientes de que o mundo não pode prescindir do amor, do saber, da misericórdia, da justiça, e da paz em Jesus Cristo.
Arnaldo Ribeiro ou Israel
(FL.1.8) ESTTOU PLENAMENTE CERTO DE QUE AQUELE QUE COMEÇOU BOA OBRA EM VÓS, HÁ DE COMPLETA-LA ATÉ AO DIA DE CRISTO JSUS; (JB.14.17) QUE O MUNDO NÃO PODE RECEBER, PORQUE NÃO NO VÊ, NEM O CONHECE; VÓS O CONHECEIS, PORQUE ELE HABITA CONVOSCO E ESTARÁ EM VÓS: (MT.26.54) COMO, POIS, SE CUMPRIRIAM AS ESCRITURAS, SEGUNDO AS QUAIS ASSIM DEVE SUCEDER? (LC.12.4) DIGO-VOS, POIS, AMIGOS MEUS: (MC.16,15) IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA.