Terceiro Papa na ilha
A viagem a Malta, será a 36ª viagem apostólica de Jorge Mario Bergoglio, depois da última, em dezembro passado, a Chipre e Grécia. Malta, antiga sede da Ordem do mesmo nome, hoje tem menos de 500 mil habitantes, dos quais mais de 90% são católicos. Francisco será o terceiro Pontífice nos últimos 30 anos a visitar a ilha do Mediterrâneo: antes dele João Paulo II visitou a ilha em 1990 e 2001, esta última vez para beatificar dun Ġorġ Preca, a primeira santa maltesa na história do catolicismo, Irmã Adeodata Pisani, abadessa do mosteiro de São Pedro na cidade de Medina, e Nazju Falzon, um frade menor que ajudou os soldados malteses durante a Guerra da Crimeia. Enquanto que Bento XVI visitou Malta em 17 e 18 de abril de 2010 para celebrar o 1950º aniversário do naufrágio de São Paulo na ilha, no ano 60 d.C.
A questão dos migrantes
Enquanto se aguarda o anúncio oficial do programa, pode-se ver pelo anúncio de hoje que o Papa Francisco prolongou o tempo da visita para quarenta e oito horas em comparação com a viagem planejada em 2020 de um único dia. Na precedente programação já estava incluída uma etapa em Gozo. O lema escolhido há dois anos para a viagem foi uma frase dos Atos dos Apóstolos (Atos 28, 2): “Trataram-nos com extraordinária humanidade”; o logotipo mostrava mãos apontando para a Cruz, provenientes de um navio à mercê das ondas, como sinal de acolhida para o próximo e de assistência aos que estão em dificuldade, abandonados ao seu destino. Uma referência clara ao fenômeno migratório que tem visto Malta, há anos, no centro das notícias internacionais.