“Totus tuus”, sou todo teu óh Maria!

Maria é a Mãe da Comunidade Coração Fiel, somos consagrados a Ela e todos os anos, no dia 13 de Maio (dia de N. Sra. de Fátima), renovamos a Ela nossa consagração, a exemplo de nosso baluarte principal S. João Paulo II.

Ele nos ensina que “A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: “Fazei o que ele vos disser” (Jo 2,5). E, como outrora em Caná da Galiléia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo d’Ele as graças desejadas.” S. Luís Maria Grighon de Montfort diz que consagrar a Maria, “faz-nos dar incondicionalmente a Jesus e a Maria todos os pensamentos, palavras, ações, sofrimentos e instantes da nossa vida” (TVD 136).

Essa entrega total, por amor a Jesus Cristo e a Virgem Maria, nos faz desapegar dos bens materiais e espirituais, como Cristo, que se entregou inteiramente a nós. Jesus entregou-se a nós pela Virgem Maria, embora pudesse ter feito de outro modo. Ele veio ao mundo dependente dos cuidados de Sua Mãe. Querendo glorificar Seu Pai e nos salvar, Jesus “não achou meio mais perfeito nem mais rápido para o fazer do que submeter-se à Santíssima Virgem.” (TVD 139). Submetendo-se a Maria, durante trinta anos de sua vida, Jesus deu mais glória a Deus do que se Ele tivesse usado esse tempo para realizar milagres e pregar por toda a Terra pela conversão dos homens, senão Ele teria feito. Da mesma forma, quem se submete a Nossa Senhora, seguindo o exemplo de Jesus, glorifica altamente a Deus (cf. TVD 139).

Maria não é uma mãe como as outras, mas é Mãe de doçura e misericórdia, não se deixa vencer em amor e liberalidade. Por isso, Nossa Senhora se entrega inteiramente a quem se entrega inteiramente a ela. “Ela se torna a sua garantia, seu suplemento e seu tudo perante Jesus. Enfim, como a alma que se consagrou é toda de Maria, também Maria é toda dela.” (TVD 144).

Como S. João Paulo II, digamos “Totus tuus”, sou todo teu óh Maria!