“Diante de Santa Paulina podemos meditar em quantos medos ela venceu na missão que Deus lhe confiou”. Hoje a Igreja celebra Santa Paulina a santa que se dedicou aos ex-escravos idosos, órfãos e pobres
Hoje, dia 9 de julho, a igreja celebra Santa Paulina, fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Santa Paulina viveu os últimos 24 anos de sua vida no bairro do Ipiranga, em São Paulo (SP), dedicando-se aos ex-escravos idosos, órfãos e pobres.
Chamava-se Amábile Lúcia Visintainer e nasceu em Vígolo Vattaro (Trento – Itália), em 16 de dezembro de 1865. Imigrou com sua família para o Brasil aos 9 anos de idade. Desde criança, seu desejo era servir a Deus, no cuidado com os irmãos e irmãs, principalmente os mais necessitados. A vontade de estar a serviço da vida foi confirmada por um sonho com Nossa Senhora, que lhe disse: “Quero que comeces uma obra”.
No dia 12 de julho de 1890, com a amiga Virgínia Nicolodi, Amábile acolheu e cuidou de Ângela Lúcia Viviani, doente de câncer, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, em Nova Trento (SC). São inúmeros os devotos de Santa Paulina e sua festa acontece em todas as partes dos Brasil e também no exterior, mas dois lugares recebem grande número de devotos: o Santuário Santa Paulina, em Nova Trento (SC), onde começou a sua missão; e na Capela Sagrada Família e Santa Paulina, no Ipiranga, em São Paulo (SP), onde sencontram seus restos mortais. Ao completar 131 anos de missão, a Congregação marca presença em 12 países, sendo que no Brasil está em 16 estados e já se prepara para chegar às Filipinas.
Um fato importante marca as comemorações deste ano. A imagem de Santa Paulina foi entronizada na Catedral da Sé, na capital paulista, no dia 6 de julho. A imagem saiu da Capela Sagrada Família e Santa Paulina e seguiu em carro aberto pelas ruas da cidade até a Catedral. Santa Paulina foi acolhida pelos fiéis e homenageada durante a homilia do padre Helmo Cesar Faccioli, auxiliar do Cura da Catedral, que presidiu a missa. Também participaram deste momento especial algumas Irmãs; membros da Família Madre Paulina (FAMAPA), colaboradores e o padre Rodrigo Pires, capelão da Capela Sagrada Família e Santa Paulina.
“Diante de Santa Paulina podemos meditar em quantos medos ela venceu na missão que Deus lhe confiou. Uma mulher frágil e, ao mesmo tempo, uma mulher fortíssima. Imaginemos as preocupações que ela viveu nos dias da sua história: doentes, crianças e idosos abandonados. Ela venceu porque confiou em Deus”, refletiu o presidente da celebração.
(Fonte: Vatican News)