“Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo na hora da morte”
Jesus se define como refúgio. Serei seu refúgio diz o Santo Coração do Filho de Deus. O que é refúgio? Refúgio pode ser definido por, ‘aquilo que serve de amparo, de proteção’.
O trecho de uma canção do fundador da Comunidade Coração Fiel, Pe Delton Filho, se refere ao Coração de Jesus assim: ‘A nós apresentado pela lança transpassado, Coração e peito abertos, meu abrigo na solidão’. O nome desta canção é ‘Junto ao Coração’.
Mas quero lembrar que não é um pedido meu. Não é um pedido nosso, dizendo: Ó Sagrado Coração de Jesus, deixe-me refugiar em teu coração, que o Teu Coração seja meu amparo, minha proteção, meu abrigo, não é isso. A iniciativa é DELE. É o próprio Jesus que diz aos devotos do Seu Santo Coração: Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo na hora da morte.
O Senhor Jesus revela seu Coração Fiel, cuidadoso, amoroso, no evangelho: ‘Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas’. (Lucas 13, 34). Jesus nos convida hoje a caminharmos chaga a dentro até estarmos para sempre dentro do seu Coração.
E tem mais! Ele mesmo estará conosco no final da nossa vida neste mundo, a promessa é para hoje, para esta vida, aliás, sobretudo na hora da morte. Na hora mais dolorosa, no momento em que deixaremos todos os que nos amam e amamos, o Coração de Jesus será refúgio contra os ataques do mal para com a nossa alma.
O Sagrado Coração de Jesus quer em todos os momentos ser refúgio, Ele acredita na nossa mudança/conversão, por isso mesmo na hora da morte Ele é o refúgio para toda a humanidade.
Lembrei-me do trecho de uma oração da novena que fazemos em nossa Comunidade, novena a São José. A frase que me veio a lembrança foi: Possa eu morrer como São José nos braços de Jesus e Maria.
Diante desta promessa do Sagrado Coração de Jesus aos seus devotos, quero rezar junto com você a fórmula de Consagração de toda a humanidade ao Coração Sacratíssimo de Jesus, escrita pelo Papa Leão XIII na Carta Encíclica, ‘Annum Sacrum’ em 25 de maio de 1899.
Oremos
Ó Dulcíssimo Jesus, ó Redentor do gênero humano, lançai um olhar sobre nós, humildemente prostrados diante do vosso Altar! Somos vossos e vossos queremos ser; e para podermos viver mais estreitamente unidos a Vós, eis que cada um de nós se consagra ao vosso Sacratíssimo Coração. Muitos, porém, já não vos conhecem; muitos, ao desprezar os vossos Mandamentos, repudiam-Vos. O Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros; e atraí todos ao vosso Coração Santíssimo.
Oh Senhor, sê o Rei não só dos fiéis que não se distanciaram de Vós, mas também destes filhos pródigos que Vos abandonaram; fazei com que estes retornem à casa Paterna o quanto antes para não morrerem de miséria e fome. Sê o Rei de todos os que vivem no engano do erro ou que por discordarem de Vós se separaram; chamai-os ao Porto da Verdade e da Unidade da Fé para que assim, em breve, não haja mais que um só rebanho sob um só Pastor.
Sê finalmente o Rei de todos os que estão envoltos nas superstições do paganismo e não recuseis tirá-los das trevas para trazê-los à Luz do Reino de Deus.
Obtende, ó Senhor, a integridade e liberdade segura para a vossa Igreja; dai a todo o povo a tranquilidade da ordem; fazei com que de uma extremidade à outra da Terra ressoe esta única voz: “Seja louvado este Coração do qual provém a nossa salvação! A Ele a Glória e a Honra pelos séculos! Amém!”