Primeira Leitura (Gn 3,9-15)
Primeira Leitura (Gn 3,9-15)
Leitura do Livro do Gênesis
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Responsório Sl 129(130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7)
Responsório Sl 129(130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7)
— No Senhor toda graça e redenção!
— No Senhor toda graça e redenção!
— Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, *escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos *ao clamor da minha prece!
— Se levardes em conta nossas faltas, *quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, *eu vos temo e em vós espero.
— No Senhor ponho a minha esperança, *espero em sua palavra. A minh’alma espera no Senhor *mais que o vigia pela aurora.
— Espere Israel pelo Senhor, *mais que o vigia pela aurora! Pois no Senhor se encontra toda graça *e copiosa redenção. Ele vem libertar a Israel *de toda a sua culpa.
Segunda Leitura (2Cor 4,13-18.5,1)
Segunda Leitura (2Cor 4,13-18.5,1)
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos: 13 Sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, 14 certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15 E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.
16 Por isso, não desanimamos. Mesmo se o nosso homem exterior se vai arruinando, o nosso homem interior, pelo contrário, vai-se renovando, dia a dia. 17 Com efeito, o volume insignificante de uma tribulação momentânea acarreta para nós uma glória eterna e incomensurável. 18 E isso acontece, porque voltamos os nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno. 5,1 De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos neste mundo for destruída, Deus nos dá uma outra moradia no céu que não é obra de mãos humanas, mas que é eterna.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Evangelho (Mc 3,20-35)
Evangelho (Mc 3,20-35)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— O príncipe deste mundo agora será expulso; e eu, da terra levantado, atrairei todos a mim mesmo. (Jo 12,31b-32)
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos .
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 20 Jesus voltou para casa com os seus discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21 Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
22 Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios. 23 Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? 24 Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. 25 Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se. 26 Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. 27 Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.
28 Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29 Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”. 30 Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”.
31 Nisso chegaram sua mãe e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32 Havia uma multidão sentada ao redor dele.
Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33 Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34
E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35 Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
São José de Anchieta
Origens
Nascido nas Ilhas Canárias, na Espanha, José de Anchieta mudou-se ainda bem jovenzinho, com quatorze anos, para Portugal em prol dos estudos. Ingressou-se na Universidade de Coimbra para estudar Letras e Filosofia. Foi então em Portugal onde ele teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Chamado
Aos 17 anos, diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus. Anchieta torna-se jesuíta, em 1551, onde fez um noviciado exigente e, mesmo com a saúde frágil, fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência em 1553.
São José de Anchieta, Apostolado no Brasil
Inspirado pelas cartas dos missionários jesuítas, neste mesmo ano, aos 19 anos, José partiu para a Terra de Santa Cruz, onde viveu um grande trabalho de evangelização, devotando-se totalmente ao serviço dos nativos. O santo disseminou os preceitos cristãos utilizando particularidades locais, dedicou-se a aprender o idioma e, assim como os demais jesuítas, fez grande oposição aos abusos cometidos pelos colonizadores portugueses.
Em 1566, Anchieta foi ordenado sacerdote. E, em 1577, foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, função que exerceu até 1585.
Literatura e “canarinho”
José de Anchieta, desde mais jovem, era um amante da arte. Chamado pelos seus companheiros de “canarinho” devido ao gosto em declamar poesias, escreveu diversos autos e poemas sobre a vida de Cristo. Em um tempo de grande dificuldade em manter-se santo, após dar-se como refém a uma prisão em defesa da paz, fez uma promessa a Nossa Senhora e lhe escreveu o célebre “Poema à Virgem”.
Muitos dos seus escritos são de grande relevância para toda a história do Brasil.
Peregrino e milagres
Assim como o fundador da Companhia de Jesus – Santo Inácio de Loyola -, José foi um peregrino nesta terra, viajou por diversos lugares nos quais fundou escolas e cidades, ensinou e aprendeu diversas faculdades com o povo nativo.
Muitos são os milagres, as curas e os dons atribuídos a esse santo que viveu sua missão em intensa oração e comunhão com o Espírito Santo e na companhia da Virgem Maria.
Beatificação e Canonização
Considerado o “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta foi beatificado, em 22 de junho de 1980, pelo Papa João Paulo II; e, no dia 3 de abril de 2014, foi declarado santo por intermédio de um decreto assinado pelo Papa Francisco.
A minha oração
São José de Anchieta, tantos foram os milagres e as curas que Deus concedeu-te realizar ao povo brasileiro! Por toda sua dedicação e entrega a nos trazer o Cristo, eu Te peço que continue a olhar do céu por toda a nossa nação. Que nos traga com a leveza da arte e da poesia o desejo de também nos entregarmos a Deus e aos seus desígnios. Amém!
São José de Anchieta, rogai por nós!
Fontes:
- Martirológio Romano
- Arquisp
- Vaticannews
- franciscanos.org
- jesuitasbrasil.org
– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova