Primeira Leitura (Is 35,4-7a ou Rm 8,28-30)
Primeira Leitura (Is 35,4-7a ou Rm 8,28-30)
Leitura do Livro do Profeta Isaías
Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”. 5 Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6 O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7a A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes d’água.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Responsório Sl 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R. 1.2a)
Responsório Sl 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R. 1.2a)
— Bendize, ó minha alma ao Senhor. Bendirei ao Senhor toda a vida!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Bendize, ó minha alma ao Senhor. Bendirei ao Senhor toda a vida!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.
— O Senhor abre os olhos aos cegos o Senhor faz erguer-se o caído; o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro.
— Ele ampara a viúva e o órfão mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará para sempre e por todos os séculos!
Segunda Leitura (Tg 2,1-5)
Segunda Leitura (Tg 2,1-5)
Leitura da Carta de São Tiago
Meus irmãos: a fé que tendes em nosso Senhor Jesus Cristo glorificado não deve admitir acepção de pessoas. 2 Pois bem, imaginai que na vossa reunião entra uma pessoa com anel de ouro no dedo e bem vestida, e também um pobre, com sua roupa surrada, 3 e vós dedicais atenção ao que está bem vestido, dizendo-lhe: “Vem sentar-te aqui, à vontade”, enquanto dizeis ao pobre: “Fica aí, de pé”, ou então: “Senta-te aqui no chão, aos meus pés”, 4 não fizestes, então, discriminação entre vós? E não vos tornastes juízes com critérios injustos? 5 Meus queridos irmãos, escutai: não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Evangelho (Mc 7,31-37)
Evangelho (Mc 7,31-37)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Jesus Cristo pregava o Evangelho, a Boa-Nova do Reino e curava seu povo doente de todos os males, sua gente!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31 Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32 Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33 Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34 Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” 35 Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36 Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37 Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Natividade de Nossa Senhora, o nascimento da Mãe de Deus
Origens
A Natividade da Virgem Maria é uma das festas marianas mais antigas. Imagina-se que a sua origem esteja ligada à festa da dedicação de uma igreja a Maria. Segundo a tradição, era a casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana. É localizada em Jerusalém, construída no século IV: a basílica de Santa Ana, é onde nasceu a Virgem. Em Roma, esta festa começou a ser celebrada no século VIII, durante o pontificado do Papa Sérgio I (†8 de setembro de 701).
A Natividade
A Igreja católica não costuma celebrar o dia de nascimento dos santos, mas de sua morte. Há, contudo, três celebrações de nascimento: de Jesus Cristo (Natal); de São João Batista (ainda no ventre de Isabel, manifestou-se diante da proximidade de Maria, que esperava Jesus e fora visitar sua parente); e o da própria Virgem Santíssima.
A Tradição
Nos Evangelhos não encontramos citações sobre esta festa, tampouco os nomes dos pais de Maria. Só há referências a Virgem Maria quando se trata de ressaltar algum fato que diga respeito ao Salvador. A Palavra de Deus nos mostra, mesmo que de forma discreta, a presença de Maria Santíssima nos momentos centrais da História da Salvação, como na encarnação, a inauguração do ministério de Cristo, a crucifixão, o nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo e outros eventos.
Contudo, os Evangelhos não nos dão informações a respeito da família de Maria, de sua infância, de sua formação, de seu temperamento, de seu aspecto físico entre outras características. Mas a tradição faz menção no Protoevangelho de Tiago, apócrifo escrito no século II. Entretanto, o acontecimento fundamental da vida de Maria continua sendo a Anunciação.
Relevância da Festividade
A maravilha deste nascimento não está no que os apócrifos narram com grande detalhe e engenhosidade. Está no significativo passo em frente que Deus leva na realização do seu eterno desígnio de amor. Por isso, a festa de hoje foi celebrada com magníficos louvores por muitos Santos Padres, que se basearam em seu conhecimento da Bíblia e em sua sensibilidade poética e ardor
O Exemplo é Maria
Maria é uma mulher que deve ser imitada pela sua confiança, mormente nos momentos mais obscuros da vida do seu Filho Jesus. Isso e muitas outras coisas explicam o fato do Povo de Deus recorrer a Ela para encontrar refúgio, conforto, ajuda e proteção.
A Igreja considera Maria como a Mãe de Deus, mas também como a discípula. Maria foi exemplo e modelo de vida cristã: pela sua fé, obediência ao seu Filho, caridade com a prima Isabel e nas Bodas de Caná.
A Celebração
A Natividade de Nossa Senhora é celebrada nove meses depois da celebração da solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro). É toda a Igreja que faz o convite:
“Vinde, todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (…) Que a criação inteira se alegre, festeje e cante a natividade de uma santa mulher, porque ela gerou para o mundo um tesouro imperecível de bondade, e porque por ela o Criador mudou toda a natureza humana em um estado melhor!”
(S. João Damasceno – século VIII)
Protetora e Padroeira
Nossa Senhora da Natividade é padroeira e protetora das costureiras. Além dos cozinheiros, dos destiladores, dos fabricantes de alfinetes e panos e da hospedaria.
Minha oração
“No dia do teu aniversário, quero louvar a Deus e celebrar a grande graça que é ter te recebido como Mãe. Obrigado, por tanto carinho e proteção, obrigado por todas as graças que recebo de ti diariamente. Seja hoje e sempre nossa Senhora!”
Nossa Senhora da Natividade, rogai por nós!
Fonte:
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof. Felipe Aquino [Cléofas 2007]
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova