Na Epifania do Senhor, a Igreja recorda a visita e os presentes dos Santos Reis magos a Jesus

Celebra-se em 6 de Janeiro o Dia de Santos Reis, ou ainda Dia de Reis, que também é conhecido como a Epifania do Senhor ou Festa de Reis. Neste dia, voltam-se todas as orações para celebração da visita dos Magos que viajaram muito para prestar homenagem, adoração e amor ao Menino Jesus. E, por isso, trouxeram-lhe presentes cheios de significados: ouro, incenso e mirra. Tudo isso é narrado por Mateus no Novo Testamento da Bíblia. Segundo a tradição cristã, confirmada por São Beda, o nome dos três magos eram: Melquior, Gaspar e Baltazar.

Em artigo divulgado hoje, 6 de janeiro, o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira, fala do sentido desta data. Segundo ele, os magos foram do oriente a Belém, conduzidos pela estrela de sua busca da verdade. “Levaram o que tinham de melhor, a adoração àquele que é Deus, o respeito ao que é Rei e a homenagem ao que é tão humano que viria a passar pelo sofrimento e pela morte”, disse.

Dom Taveira destacou que os magos passaram por estradas abertas pelo deserto, parecidas com aquelas que foram sonhadas no exílio pelo Povo de Deus. “As intempéries do clima não lhes impediram a busca da meta. Em Jerusalém, encontraram, de um lado, uma leitura das antigas profecias, mas estas cercadas de interesses outros, que depois se revelaram na sanha assassina de Herodes e seus asseclas”, relatou.

Apesar das dificuldades, dom Taveira descreveu que a estrela abriu caminhos aos magos, “até porque foram também eles feitos para Deus e não poderiam acalmar sua busca enquanto não encontrassem o Rei que havia nascido”.

Em Belém, segundo dom Taveira, os magos encontraram portas abertas e aberturas de uma tenda de gente pobre. “Depararam com uma cena presente em todos os povos, desde que o mundo é mundo: pai, mãe, criança no colo! Não havia bloqueios, nem recepcionistas, nem condições prévias, para adentrarem àquele palácio real inusitado. Tudo era sóbrio e simples, nenhuma coisa supérflua, a cena adequada para a oração, o respeito e a troca de presentes”.

Homens ricos vindos de longe se agregaram aos primeiros que tinham ouvido anjos cantando, pobres pastores dos arredores da pequena vila de Belém, que agora revela sua vocação: “E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um príncipe que será o pastor do meu povo, Israel” (Mt 2,6). Dom Taveira escreveu que os magos voltaram às suas casas contentes com o serviço da estrela e com o encontro vivido, passando por outros e novos caminhos, só por Deus conhecidos. “Levaram seus alforjes vazios de riquezas, mas cheios de vida e de fé”, disse.

Fonte: cnbb.org.br

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