Ordenação de Mons. José Francisco no dia do padroeiro dos sacerdotes

Monsenhor José Francisco Rodrigues do Rêgo será ordenado bispo no dia do padroeiro dos sacerdotes, São João Maria Vianney.

Um rosto marcado pelas penitências, mas que mostra a serenidade dos santos. Após mais de 140 (cento e quarenta) anos, seu corpo está incorrupto e demonstra flexibilidade como um corpo vivo. Quem o vê, certamente dirá: “ele dorme!”Este santo, que é o patrono dos sacerdotes, nasceu na cidade de Lion, França, no ano de 1786.

De família muito pobre e humilde, desejou desde criança ingressar para o sacerdócio.

O problema era que Vianney sempre foi muito fraco em conhecimento e tinha grande dificuldade no aprendizado. O que mais lhe pesava era o Latim. Ingressou em um seminário, mas foi dispensado por falta de capacidade intelectual.

Um amigo seu, vigário, convenceu o bispo a aceitar que ele preparasse, o “pouco culto” João Vianney, em particular, comprometendo-se a continuar a instrução após a ordenação sacerdotal deste. O bispo aceitou, e após ordenado, João Vianney, que acrescentou o Maria em seu nome por especial devoção à Virgem, foi enviado para assumir uma pequena capela no vilarejo de Ars.

Ars, com apenas 300 habitantes, não possuía paróquia, e sim apenas a citada capelinha. O povo era totalmente avesso à religião, o que seria um grande desafio para o simples sacerdote. O povo não respeitava o domingo, blasfemava constantemente, tinha atitudes pagãs e nem se importou com o “novo” padrezinho.

A pequena capela estava abandonada. João, a princípio com muito receio por causa de tão grande desafio, se pôs a arrumar a capela e mergulhou em profunda oração e penitência.

Como antes, o povo não se importava com o novo sacerdote. João fazia a limpeza da igrejinha, preparava, ele mesmo, suas simples refeições, e orava, orava.. penitenciava-se, e suplicava ao Bom Deus que convertesse seus paroquianos.

O povo começou a admirar aquele dedicado sacerdote, e João, aproveitando este interesse, iniciou sua catequese visitando as família. A princípio exortava o povo a abandonar os vícios pagãos: A bebedeira, os cabarés, o trabalho aos domingos, as blasfêmias..

Com muita oração, penitências e fé, Vianney foi cativando as pessoas de Ars, que aos poucos foram se achegando à Igreja e aos Sacramentos.

O maior milagre operado por Deus, na pessoa do penitente sacerdote, pouco brilhante e pobre, foi que em pouco tempo milhares de pessoas das redondezas acorreram à Ars para, atraídas pela santidade do vigário do pequeno vilarejo. Aos poucos o confessionário da Capela do pároco Vianney começou a ser assediado dia e noite, de modo que João nem mais podia se alimentar, nem descansar.

Com o tempo, peregrinos de toda a França e de outros países da Europa peregrinavam para Ars. Certa vez um romeiro afirmou: “Vi Deus num homem!”, e este era o “segredo” do pároco de Ars. Pessoa humilde, dedicada à oração, penitência e atendimento espiritual ao povo de Deus. Isto atraia tanta gente, de todas as partes, que as autoridades governamentais tiveram que mandar construir uma estrada de ferro para transportar os peregrinos à pequenina Ars.

Na penitência, nos trabalhos, na oração, no atendimento do povo, assim se consumiu a vida terrena deste grande santo, pároco de Ars. Aos 73 anos, o Cura D’Ars (Cura = Pároco) entregou seu espírito ao Pai Eterno. O corpo, certamente cansado por tantos esforços e sacrifícios, estava exausto; O espírito, feliz e realizado, dava graças ao Criador pela conversão de tantas almas.

O Deus todo-poderoso, quis que, aquele corpo sofrido e castigado – por vontade própria – desse testemunho de um espírito puramente cristão. Um espírito que viveu para o próximo, esquecendo-se de si mesmo. Nosso Pai Celeste, permitiu que o sofrido corpo de São João Maria Vianney ficasse incorrupto, como testemunho da grande santidade do Cura D’Ars.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: cleofas.com.br

A Ordenação Episcopal do Mosenhor Joseé Francisco acontece hoje (04), às 9 hs na Quadra do Seminário Menos São José, na Cidade de Uruaçu – Goiás.

Os Bispos Ordenantes são: Dom José Silva Chaves (Bispo emérito de Uruaçu-GO); Dom Adair José Guimarães (Bispo diocesano de Formosa-GO) e Dom Messias dos Reis Silveira (Bispo diocesano de Teófilo Otoni-MG).

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