O Papa Francisco se reuniu na manhã desta quinta-feira, 8, com os representantes pontifícios, ou seja, os diplomatas que representam a Santa Sé pelo mundo.
O encontro foi marcado por perguntas e sugestões feitas pelos diplomatas, mas antes o Pontífice dirigiu uma saudação aos presentes, manifestando sua alegria em poder finalmente revê-los depois da última reunião, três anos atrás.
O que impediu que o encontro acontecesse antes foi a pandemia de covid-19. Atualmente, com o doença mais controlada, outro problema aflinge o Pontífice e toda a Igreja. “A Europa e o mundo inteiro estão abalados por uma guerra de especial gravidade, seja pela violação do direito internacional, seja pelos riscos de uma escalada nuclear seja pelas duras consequências econômicas e sociais. É uma terceira guerra mundial ‘em pedaços’, da qual vocês são testemunhas nos locais onde desempenham sua missão.”
O Santo Padre agradeceu aos Núncios pelo que fizeram e fazem nessas situações de sofrimento, levando às populações e às Igrejas a proximidade do Papa, sendo referências em momentos de maior turbulência.
Ao final da saudação, Francisco recordou aos presentes os últimos núncios falecidos neste período, com atenção especial a Dom Joseph Chennoth e Dom Aldo Giordano.
O Pontífice tocou também em temas da atualidade na Igreja, como o Sínodo, o Jubileu de 2025 e a Constituição apostólica Praedicate Evangelium, “que levará tempo para entrar em pleno regime”.
O Papa confiou o encontro à intercessão da Virgem Maria, na festa sua Natividade, e convidou os diplomatas a fazerem as suas observações.
Fonte: Canção Nova