“Meu destino está seguro em vossas mãos.” (Sl 15)

Essa afirmação escrita por Davi revela a confiança de quem sabe que Deus tem desígnios de benção para os seus filhos. Para algumas pessoas, as coisas que nos acontecem são parte de uma orquestração de acasos chamado ‘sorte’ ou ‘destino’. Para nós que temos fé, não existe ‘acaso’ (coincidências), e o destino é, na verdade, Divina Providência.

Ao nos criar, Deus nos colocou no mundo para um ‘destino’ providencial. Se Deus é a origem de tudo, seria infame que nosso destino final fosse algo além Dele. Deus está na origem e no destino de tudo. Saber viver é igual a saber dirigir a vida na direção de Deus. O que acontece entre o berço e o túmulo precisa emoldurar nossa identidade de “imagem e semelhança de Deus!”.

Quem entende isso, compreende que a nossa vida precisa caminhar por Cristo, com Cristo e em Cristo. Se isso acontece, estamos no caminho da santidade! A santidade, portanto, se torna a referência máxima para nossa existência. Viver sem mirar esse objetivo, é perder tempo. Desperdiçar a chance da existência.

Sendo assim, torna-se fácil concluir que nossa vida tem um endereço certo (Deus), e trilhar essa direção (santidade), é nossa verdadeira missão. Vida é missão!

O mês de outubro é o mês missionário! Nossa comunidade está celebrando esse mês das missões na perspectiva da santidade. Quatro de nossos patronos são celebrados neste período (Santa Terezinha, São Francisco de Assis, Santa Faustina e São João Paulo II). É por isso que nos propomos a viver nossa missão como uma vida de santidade. Santificados pelo trabalho.

Santificados pelos sofrimentos que nos purificam. Santificados pelas visitas de Deus neste ano tão complicado de pandemia. Nada nos tira do foco. Nada nos convence do contrário. Nossa vida é missão, porque nossa missão leva à santidade, favorece um encontro com Deus, nosso Pai!