Foi apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé detalhes da viagem apostólica para a ilha de Malta. Segundo o Diretor Matteo Bruni: será difícil não falar sobre a guerra na Ucrânia.
Será “difícil não levar em conta a guerra na Ucrânia”.  São palavras do diretor da Sala de Imprensa Matteo Bruni, ilustrando aos jornalistas, em uma coletiva, as etapas da 36ª viagem apostólica do Papa Francisco a Malta.

Em nome da acolhida e de São Paulo

Já adiada por causa da pandemia, a visita do Papa se concentrará nos temas da acolhida – Malta é um local de desembarque para muitos migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo vindos do norte da África – e do legado apostólico de São Paulo, que naufragou na ilha a caminho de Roma.

O programa da viagem

Serão feitos cinco discursos em dois dias, a partir da manhã de sábado no palácio do Grão Mestre em Valeta, dirigido às autoridades maltesas e ao corpo diplomático, seguido de um encontro de oração no Santuário Mariano de Ta’Pinu, na ilha de Gozo. No domingo, Francisco encontrará os jesuítas de Malta em um encontro privado e depois rezará nas grutas de São Paulo em Rabat. Ainda pela manhã, será rezada a Santa Missa no Largo dei Granai em Floriana que será seguida pela oração do Angelus e, à tarde, a visita ao centro de migrantes “João XXIII Peace Lab”, onde o Papa se encontrará com cerca de duzentas pessoas, provavelmente provenientes da África. Referindo-se à dor no joelho que forçou o Papa Francisco a cancelar alguns eventos nas últimas semanas foi dito: “Não haverá precauções especiais, mas certamente os cuidados de sempre”.

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