O que acontecerá comigo quando chegar a hora da minha morte?

Onde devo ‘passar’ a eternidade após meu último suspiro?

Perguntas como essa nos ajudam a refletir sobre um assunto muito importante: os Novíssimos. A doutrina católica nos apresenta aquilo que ‘temos certeza de fé’ que vai acontecer após nosso falecimento, chamamos isso de os ‘novíssimos’ : Morte Juízo, Céu, Inferno. É conveniente, no final de cada jornada nesse mundo, fazermos um exame de consciência. E se o Senhor me chamar essa noite? Qual seria o meu destino eterno? Essa meditação pode nos ajudar a evitar o que nos arrasta para a condenação do inferno. Porém a motivação maior precisa ser o desejo de Viver a Eternidade em Deus que é nosso Pai e nos Ama com amor infinito. Desejar o céu (estar com Deus) é o maior estímulo para sermos fieis à Sua Palavra. Nosso olhar se dirige para o céu – com esperança! Nossos pés, firmes nessa terra, caminham decididos, sem desviar para a direita ou para esquerda.

Essa reflexão se torna ainda mais expressiva quando a liturgia nos oferece a ocasião de celebrar a Igreja Triunfante: os santos no céu – dia 1 de Novembro; e a Igreja Padecente: as almas do purgatório – dia 2 de Novembro.

Todos os anos, ao celebrar a solenidade de todos os Santos, somos convidados a imitar o exemplo heroico dos que foram fieis neste mundo, em vista do mundo futuro – a vida eterna. Quem está no céu (os santos) não precisam da nossa oração, eles é que rezam por nós (intercessão)!

No dia seguinte rezamos pelos fieis defuntos. Quem está no purgatório não pode orar por si mesmo e aguardam o momento de contemplar a face de Deus no Céu; essa espera provoca dor e sofrimento, situação que a Divina Providência aproveita para servir de purificação. Nós podemos ajudar esses irmãos por meio da nossa oração, através do oferecimento de Santas Missas em sufrágio de suas pobres almas.

As almas que passaram por essa vida e não foram fieis e nem se arrependeram de seus pecados, estão condenadas ao inferno. Não adianta rezar por elas. Não há esperança para quem rejeitou a Deus e Sua Vontade.

Nós, Igreja militante, peregrinando neste mundo, somos estimulados a buscar a santidade, vivendo a fidelidade a Deus nesta vida.

Refletir sobre essas realidades serve para afervorar nosso coração. Há pessoas que não acreditam no céu ou no inferno. Elas compreenderão isso tarde demais, se não se converterem. Para que essas pessoas se convertam, eu e você precisamos dar o bom exemplo, exercitar a caridade, ensinar a fé com paciência e misericórdia. Enquanto fazemos isso, tornamo-nos fieis ao nosso batismo. Os olhos fixos no Céu (em Deus), sendo fieis na terra.