“Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais!” (Papa Francisco)
Incomodados com este ensinamento do Sumo Pontífice, pergunto:
Por que tantas pessoas tristes?
Qual a fonte da tristeza?
Vamos à Palavra de Deus: Ela tem as respostas mais latentes da vida humana. Tenho certeza de que a Bíblia vai esclarecer nosso questionamento.
O primeiro livro da Bíblia, já nos primeiros capítulos, cita: “O Senhor disse-lhe: “Por que estás irado? E por que está abatido o teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta.” (Gênesis 4, 6-7).
Abatimento, aqui, por ser considerado tristeza e, sendo assim, o mal, o pecado, é a raiz de toda tristeza. A tristeza tira a alegria do cristão, ou seja, a graça dá lugar ao pecado, a vida cede espaço à morte, o entusiasmo é subtraído pelo desanimo. Veja o que encontramos no livro do Eclesiástico 38, 19: “Pois a tristeza apressa a morte, tira o vigor, e o desgosto do coração faz inclinar a cabeça.”
Por que estou triste? Por que estou em pecado!
Por que estou triste? Por que estou longe de Deus!
Por que estou triste? Por que ‘perdi’ a Graça de Deus!
Quando o Santo Padre, o Papa Francisco, nos pede para que nunca sejamos tristes, é como se ele dissesse: “nunca se afaste de Deus!”. Este pensamento pode ser confirmado em Romanos 14, 17: “O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Estar com Deus é certeza de alegria mesmo nos momentos de dor, sofrimento e tentação. Estar com Jesus é ser feliz mesmo na Cruz. O ser humano longe de Deus é como um rio sem água, como um dia sem o sol. Santo Agostinho descobriu isso já no tarde da vida; ao descobrir, exclamou, gritou para mundo inteiro ouvir:
“Tarde te amei! Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu Te amei! Eis que estavas dentro, e eu, fora – e fora Te buscava, e me lançava, disforme e nada belo, perante a beleza de tudo e de todos que criaste. Estavas comigo, e eu não estava Contigo… Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Chamaste, clamaste por mim e rompeste a minha surdez. Brilhaste, resplandeceste, e a Tua Luz afugentou minha cegueira. Exalaste o Teu Perfume e, respirando-o, suspirei por Ti, Te desejei. Eu Te provei, Te saboreei e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me e agora ardo em desejos por Tua Paz!” (Santo Agostinho, Confissões 10, 27-29)
No próximo artigo quero dar alguns conselhos de como vencer a tristeza.
Deus te abençoe!