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    A chegada se deu por volta das 9h51 do horário local; após ser acolhido da ministra do Exterior, Pontífice se encaminhou para o prédio onde ficará hospedado.

    O Papa Francisco chegou à Mongólia. O avião que levou o Pontífice, sua comissão e alguns jornalistas aterrissou no Aeroporto Internacional Chinggis Khaan em Ulaanbaatar, capital do país, às 9h51 do horário local desta sexta-feira, 1º.

    Ainda na pista, o Santo Padre foi acolhido pela ministra do Exterior, Batmunkh Battsetseg. Ele também foi recebido pela guarda de honra mongol, cujo uniforme nas cores nacionais (vermelho, azul e amarelo) se destacava, e por uma jovem vestida com um dil, vestido típico mongol feito com seda e algodão.

    Ela levou ao Papa uma xícara de iogurte seco, prato tradicional local de sabor azedo produzido com leite de iaque, um dos animais mais comuns no país. Ele tocou o copo com a mão e depois pegou um pedaço de iogurte.

    Também esteve presente na acolhida ao Papa Dom José Luis Mumbiela Sierra, bispo da Diocese da Santíssima Trindade de Almaty, na qualidade de presidente da Conferência Episcopal da Ásia Central.

    Francisco e a ministra se encaminharam para a Sala VIP do aeroporto, onde tiveram uma breve conversa. Depois, deslocaram-se para a Prefeitura Apostólica, localizada no distrito industrial de Khan Uul. Lá, o Pontífice foi recebido por idosos, doentes e crianças. No restante do dia, o Papa descansará, preparando-se para a série de compromissos que se inicia neste sábado, 2, a partir das 9h do horário local.

    Durante o voo

    Como de costume, o Papa Francisco falou aos cerca de setenta jornalistas reunidos no voo. Após cumprimentar todos, ele fez uma reflexão sobre um comentário realizado por um dos profissionais. Citando a baixa densidade populacional do país, o Santo Padre ressaltou a riqueza cultural mongol, com destaque também para o seu “silêncio”.

    “A Mongólia parece não ter fim e os habitantes são poucos, um povo pequeno (poucos em número) de grande cultura. Acho que nos fará bem entender esse silêncio, tão longo, tão grande. Isso nos ajudará a entender o que significa, mas não intelectualmente, e sim com nossos sentidos”, afirmou.

    Frisando que a Mongólia se compreende com os sentidos, o Pontífice sugeriu que a música de Borodin, que, segundo ele, foi “capaz de expressar o que significa essa extensão e grandeza da Mongólia”, talvez fizesse bem a todos.

    Além disso, o Papa também enviou telegramas aos chefes de estado dos onze países que sobrevoou durante a viagem de 8.278 quilômetros: Itália, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Turquia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão e China. Nas mensagens, saudou cada governante e nação, e expressou suas orações pela realidade de cada um.

    Fonte: Canção Nova